A situação geográfica do município de Guajará-Mirim impõe aos moradores de bairros como Próspero, Jardim da Esmeralda, o setor da Comara e adjacências uma realidade que deveria ser avaliada com muito carinho pelas autoridades estaduais da Pérola do Mamoré. Não há, nas proximidades, nenhuma escola que atenda alunos desses setores e possa diminuir a distância percorrida para buscar a conclusão do Ensino Médio. O problema torna-se ainda mais difícil porque, em geral, as pessoas que moram nesta região do município nem sempre dispõem de recursos para comprar carro ou moto, e, mesmo de bicicleta, o trajeto fica distante das escolas que oferecem o Ensino Médio. Conhecedor desta realidade e da estrutura do ensino em Guajará-Mirim, o professor Carlos Alberto dos Santos tem defendido, há vários anos, que uma escola seja construída na região, com a finalidade de atender essa demanda.
As autoridades da Secretaria Regional de Governo e da Coordenadoria Regional de Ensino poderiam reforçar a ideia defendida pelo professor Carlos Alberto e acionar o governo de Rondônia, em busca de lutar por recursos que pudessem viabilizar a construção de uma escola que ofereça o Ensino Médio no bairro Próspero ou no Jardim da Esmeralda, porque isto certamente seria muito útil para todas as famílias que vivem nesses bairros, bem como no setor da Comara e até mesmo no Planalto. E vale ressaltar que estes bairros representam parte significativa da população e merecem as condições adequadas para buscar o conhecimento e melhores oportunidades no mercado de trabalho. Há inúmeros casos de pessoas que habitam esses bairros e trabalham no centro da cidade. Assim, quando voltam aos seus lares, no fim do dia, o horário de início das aulas já se aproxima, o que resulta em pouco tempo para que as pessoas possam voltar para escolas que oferecem o Ensino Médio na região central do município. Este fato, certamente, causa falta de estímulo e contribui para a evasão escolar. Caso houvesse uma escola mais próxima, a realidade poderia ser bem diferente.
Há três ou quatro anos, o professor Carlos Alberto tem discutido a situação com moradores destes bairros e busca apoio de autoridades estaduais que possam aderir à bandeira e trabalhar para que seja possível concretizar esta ideia. Em contato com nossa equipe, o professor afirmou que acredita na realização desse projeto, visto que a Secretaria Regional de Governo e também a Coordenadoria Regional de Ensino de Guajará-Mirim atualmente são dirigidas por pessoas que possuem a sensibilidade para entender a real necessidade de envidar esforços e trabalhar neste sentido. Como o professor possui boa relação de amizade com esses setores do governo, é possível que nos próximos meses, ele encontre o apoio necessário para fazer chegar ao governador Marcos Rocha e à Secretaria de Estado da Educação a ideia de atender essa parcela da população, com a construção de uma escola voltada para a necessidade dos moradores.
Claro que é necessário realmente fazer um estudo sobre o assunto, mas a realidade dos bairros aqui citados é suficiente para entender que se trata de uma ideia palpável e salutar. Considerando que o professor Carlos Alberto é uma pessoa de perfil muito determinado, pode-se dizer que ele defenderá, com muita determinação, essa bandeira, visto que pode ser determinante para reduzir a evasão escolar no Ensino Médio de Guajará-Mirim e oferecer a oportunidade que centenas de jovens precisam para ficar mais distantes do problemas que o município enfrenta. As pessoas que habitam os bairros que podem ser beneficiados, com certeza, ajudarão na defesa dessa bandeira e os resultados podem ser muito positivos, casos as autoridades entendam, com clareza, os benefícios que Guajará-Mirim poderia ter com a implantação de uma escola neste setor.
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