Dois sonhos icônicos têm marcado as aspirações dos porto-velhenses: o Hospital de Urgência e Emergência (HEURO) e o Hospital de Pronto Socorro, projetado pela Prefeitura Municipal de Porto Velho. Enquanto o segundo ainda é apenas um projeto, o HEURO, que começou a ser construído há quase dois anos, enfrenta um futuro incerto, com a obra paralisada e prestes a ser decidida nos tribunais.
O HEURO, uma obra de grande importância para o estado de Rondônia, deveria ser um marco na saúde pública, prometendo transformar o atendimento de urgência e emergência na região. O hospital, cuja construção foi contratada pelo Estado, deveria ter avançado significativamente desde o início das obras, mas até agora, apenas a base foi concluída, sem as paredes que já deveriam estar erguidas.
O modelo escolhido para a construção foi o sistema Built to Serve, onde a obra seria realizada com recursos privados e, após sua conclusão, seria alugada ao Estado por 30 anos. Somente após esse período, o hospital se tornaria propriedade do povo rondoniense. No entanto, a empresa vencedora do leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, responsável pela construção, não conseguiu cumprir os prazos, resultando em um andamento extremamente lento da obra.
Diante dessa situação, o governo de Rondônia, liderado pelo governador Marcos Rocha e o secretário de saúde, Coronel Jeferson Rocha, tomou a decisão de levar o caso à Justiça. O objetivo é romper o contrato com a empresa atual e realizar um novo leilão para encontrar outra empresa que possa concluir o HEURO.
A paralisação da obra e o encaminhamento do caso à Justiça representam uma perda significativa de tempo, frustrando as expectativas da população que aguardava ansiosamente por este avanço na saúde pública. Apesar dos contratempos, o governo estadual reafirma seu compromisso de concluir o hospital, garantindo que o HEURO será uma realidade, mesmo que o processo tenha que ser recomeçado.
O futuro do HEURO agora depende das decisões judiciais e da capacidade do governo de assegurar que o próximo processo licitatório seja mais bem-sucedido, para que a obra finalmente saia do papel e atenda as necessidades da população de Rondônia.
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