À medida que se aproxima o Festival Folclórico Duelo na Fronteira em Guajará-Mirim, as expectativas entre os amantes da cultura folclórica são palpáveis. Com as agremiações em ritmo acelerado, tanto nas fantasias quanto nos ensaios, a edição de 2024 promete ser um dos melhores festivais dos últimos anos, especialmente após o impacto da pandemia. O Boi Malhadinho se destaca, trazendo alegria e tradição ao seu barracão vizinho ao Bumbudromo.
Entre as figuras marcantes que farão parte desta celebração está Grazy-Caju, uma dançarina cuja história se entrelaça com a do próprio Malhadinho. Começando sua trajetória no festival aos 13 anos, Grazy-Caju tornou-se um símbolo de paixão e dedicação, destacando-se em diversas alas, incluindo as tribos, amazonas e dançarinas. Sua ligação com o boi é profunda e afetiva, e, mesmo durante sua gravidez de um mês, de ainda participar dos ensaios, Grazy-Caju sempre foi capaz de fazer o que fosse possível para honrar as cores azul e branca que tanto ama.
Neste festival, Grazy-Caju entra novamente na arena, desta vez na ala dos destaques das tribos e do cerimonial indígena. No entanto, esta será uma despedida especial: após essa apresentação, ela passará a ser uma torcedora nas arquibancadas, apoiando seu boi predileto do lado de fora da arena.
O site Guajará Notícias, através de seu diretor e proprietário, João Teixeira, expressa o reconhecimento e o carinho pela trajetória de Grazy-Caju. "Desejamos tudo de bom para essa dançarina do Boi Malhadinho. Sua garra e determinação são inspiradoras, e sabemos que ela sempre fará o melhor em prol do nosso folclore", destaca Teixeira.
Com sua despedida, Grazy-Caju aos 33 anos, deixa um legado dentro do festival, reafirmando o poder da tradição e da paixão pela cultura popular. Enquanto o Boi Malhadinho se prepara para brilhar na arena, a figura de Grazy-Caju permanecerá na memória e no coração daqueles que celebram a riqueza folclórica de Guajará-Mirim.
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