*Por Aluizio da Silva
Todas as manhãs, ao despertar e após minhas preces matinais, ligo o rádio para ouvir as notícias no programa dos amigos Jorge Câmara e João Teixeira, dois importantes comunicadores do rádio em Guajará-Mirim e que muitos ainda fazem por ignorar a importância do trabalho desses dois radialistas para o povo do município.
No programa desta quarta-feira, 13, por exemplo, o responsável pela Educação de Trânsito do DETRAN-RO foi o entrevistado do programa e falou da importância de as pessoas obedecerem a sinalização e os problemas e prejuízos causados pelo não cumprimento das normas de trânsito em vigor no país.
Fatos dessa natureza me levam a recordar um passado já distante de nossa Pérola do Mamoré e de nosso Estado de Rondônia. Anos de 1980, tínhamos nas escolas a disciplina Educação Moral e Cívica e o Centro Cívico Escolar, além da APM - Associação de Pais e Mestres. Hoje, com a evolução dos tempos e a modernização dos atos e fatos da sociedade em geral, tudo mudou e, infelizmente, para pior. Seria o que os "especialistas" falam: "O progresso traz suas consequências".
Voltando aos anos 1980, a Educação Moral e Cívica era de suma importância para a educação e formação de nossas crianças e jovens. A Educação Moral e Cívica não é a acumulação de atividades reais, mas vivência. Não se ensaia moral e civismo à maneira de teatro. Prática na escola e vida na comunidade são uma realidade única do lar, amplia-se na escola, assumindo total dimensão na sociedade.
O Centro Cívico, hoje salvo engano, passou a ser chamado de Grêmio Estudantil. Mas não deve agir, imagino, como o Centro Cívico que influenciava significativamente na execução dos objetivos fundamentais da escola, tais como a formação de caráter e o preparo para as atividades cívicas da democracia. Funcionando normalmente, um Centro Cívico, ou Grêmio Estudantil, terá condições de oportunizar aos alunos uma gama de atitudes suficientes como complemento a sua formação integral.
Os diretores de escola, orientadores e professores devem tomar posição no sentido de bem conduzirem os jovens para o exercício consciente da cidadania.
Em tempo e pra não dizer que não falei de flores: No último sábado, 9, a tradicional Escola Rocha Leal, onde estudei quando jovem e depois lecionei algumas disciplinas de 1972 a 1999, realizou um festival de músicas com os alunos do estabelecimento.
Bela iniciativa.
*Aluizio da Silva é Administrador e Jornalista. Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL), Filho de Guajará-Mirim e Servidor Público Estadual Aposentado.
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