*Por Aluizio da Silva
Enfrentando dificuldades incomensuráveis, o homem de Guajará-Mirim ocupou, desenvolveu e manteve a sua terra, somado ao esforço de outros que para aqui vieram contribuir de forma definitiva para o progresso do município.
O trabalho, a fé e a esperança daqueles que acreditarem em nossa terra foram fundamentais para o seu crescimento. Hoje, os filhos de Guajará-Mirim já estão amadurecidos para dirigir nossos destinos, fato comprovado com a eleição do novo prefeito Fábio Garcia de Oliveira, o Netinho (PP).
Desde a época de território que Guajará-Mirim é conhecida como O Berço da Cultura de Rondônia.
Diferentemente de outros municípios localizados ao longo da BR-364, os eventos e festas são caracteristicamente regionais evocando tradições da cultura cabocla, isento de influências próprias das migrações, como ocorre nos outros municípios. Nesse contexto, estão o Festival Folclórico, cujo ápice é o chamado Duelo da Fronteira traçado entre os bois Malhadinho e Flor do Campo.
Outro evento é a Festa do Senhor Divino Espírito Santo, maior demonstração de fé e religiosidade da população do Vale do Guaporé e que foi trazida para Guajará-Mirim há décadas.
O Festival de Praia é outro grande evento que ocorre no município e atrai multidões. E o Encontro dos Filhos e Amigos de Guajará-Mirim que há mais de 20 anos reúne filhos e amigos guajaramirenses que vivem em outras regiões do Brasil ou exterior e normalmente marcam presença anualmente para rever parentes, amigos e familiares e matar saudades da terra natal. Este evento coincidentemente neste ano de 2024 ocorre simultaneamente com o Duelo da Fronteira a partir desta sexta-feira, 15.
O homem faz a história, embora inconscientemente, legando para as futuras gerações o resultado de sua capacidade criativa.
O respeito aos esforços de nossos ancestrais em construir uma cidade melhor é um sentimento fundamental para que possamos compreender a Guajará-Mirim de hoje. O respeito as nossas tradições, que nos remontam as nossas raízes, lembrando lutas e conquistas do passado, é sentimento imprescindível para que melhor possamos valorizar a nossa terra e a nossa gente.
*Administrador e Jornalista. Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL). Filho de Guajará-Mirim e servidor público estadual aposentado.
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