Em uma ação policial de grande relevância, a Delegacia Regional da Polícia Civil de Guajará-Mirim, sob a direção do delegado Dr. Rogério Pereira dos Santos, prendeu Dicson Chaves Raslan Júnior, conhecido como "Tubarão Branco". A ação ocorreu como desdobramento da operação DONUM VANITATIS, que foi deflagrada em 1º de novembro de 2024, em resposta a uma sequência de assassinatos na cidade, muitos deles ligados a conflitos entre facções criminosas.
Tubarão Branco era procurado pela Justiça por sua implicação no brutal assassinato de Joabe da Cruz Oliveira, que ocorreu na noite de 22 de setembro de 2024. O corpo da vítima foi encontrado no dia seguinte, em um matagal no bairro Santa Luzia, com evidências claras de tortura e execução a tiros. Segundo investigações, Joabe havia sido sequestrado por Tubarão e outros dois criminosos após um desentendimento durante uma festa em uma residência no bairro Jardim da Esmeralda.
Após ser imobilizado, Joabe foi levado para um local conhecido como "tribunal do crime". Inicialmente, as intenções eram de apenas aplicar uma disciplina, mas Tubarão, insatisfeito, solicitou autorização ao líder da facção para realizar a execução, o que foi prontamente concedido. A vítima, então, foi obrigada a caminhar por 100 metros até o local do crime, onde foi assassinada a tiros, sendo atingida com disparos de pistola 9mm. A brutalidade do crime chocou a comunidade local com essa onda de violência associada às facções criminosas.
Após a operação de novembro, Tubarão conseguiu escapar, mas agora foi finalmente capturado, e a Polícia Civil reafirma seu compromisso em solucionar os crimes relacionados às facções em Guajará-Mirim. As investigações continuam, com a expectativa de identificar e prender todos os envolvidos nas atividades ilícitas que têm trazido insegurança à população.
A comunidade aguarda com expectativa mais ações que possam mitigar a violência e trazer justiça para os crimes que têm marcado a cidade.
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