Na manhã desta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, a Polícia Civil da Bahia, em colaboração com a Polícia Civil de Rondônia, deu início à Operação Petrus, uma ação estratégica que visa desmantelar uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes associados ao crime organizado.
A operação é o culminar de investigações realizadas pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), em parceria com a Delegacia Territorial de Itabuna e o apoio de diversos departamentos da Polícia Civil de outros estados, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. Esse esforço conjunto mobilizou cerca de 400 servidores para o cumprimento de mandados de prisão e busca domiciliar, todos expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Itabuna.
Estima-se que a organização criminosa tenha movimentado cerca de R$ 80 milhões em contas bancárias de seus membros, dinheiro proveniente de atividades ilícitas como tráfico de drogas e comércio ilegal de armas. A estrutura complexa do grupo permitiu que suas operações se estendessem por várias regiões do Brasil, resultando em uma rede de distribuição criminosa que coloca em risco a segurança das populações envolvidas.
Em Guajará-Mirim, a operação resultou na prisão de vários indivíduos, incluindo um homem de 43 anos que, apesar de já estar recluso em um regime semiaberto devido a uma operação anterior, foi novamente detido. Um médico de 52 anos, atuando na Bolívia, foi preso sob acusação de receptação de objetos roubados, foi encontrando um carro roubado em sua residência.
Outras detenções incluíram uma mulher de 41 anos, um homem de 48 anos e uma empresária de 51 anos, todos capturados mediante mandados de prisão. Um jovem de 33 anos também foi preso, enquanto dois suspeitos permanecem foragidos e são ativamente procurados pela polícia.
A Operação Petrus é considerada uma das maiores ofensivas da Polícia Civil da Bahia contra o crime organizado, refletindo a importância do trabalho integrado entre as instituições policiais. Essa colaboração é fundamental para combater o avanço da criminalidade e garantir um ambiente mais seguro para a sociedade.
As consequências dessa operação devem reiterar o comprometimento das autoridades na luta contra o crime, assim como a necessidade de vigilância contínua e ações preventivas para evitar que estruturas como essa se consolidem. A comunidade, por sua vez, é incentivada a colaborar com informações que possam contribuir para a apreensão dos criminosos ainda em liberdade e para o fortalecimento da paz e da segurança pública.
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