AUMENTO DAS ÁGUAS DO RIO ARARÁS: TRÁFEGO MANTIDO MESMO COM DESAFIOS NATURAIS

No dia 17 de março de 2025, uma notável transformação nas águas do rio Araras chamou a atenção dos moradores de Nova Mamoré e Guajará-Mirim. As planchas históricas que serviam como ligação entre os dois municípios, marcas da antiga Estrada de Ferro Madeira Mamoré, estão novamente submersas, sem que isso, no entanto, tenha causado interrupções no tráfego pela Rodovia Federal Engº Isaac Bennesby.

Em 2014, a região enfrentou um isolamento crítico devido às enchentes que impediram a passagem, levando a um colapso nas condições de trafegabilidade. As antigas pontes, há muito arruinadas, deixaram os cidadãos sem opções, até que a construção de novas pontes de concreto, elevadas e projetadas para resistir a futuras cheias, se tornou uma realidade. A obra, que representa um marco para a infraestrutura local, foi idealizada não apenas para atender as necessidades de deslocamento, mas também para garantir segurança nas temporadas de cheias.

Já se passaram algum tempo desde a construção das pontes elevadas, e nelas se depositou a esperança da população. Nesta manhã de segunda-feira, o rio Ararás, capaz de causar apreensão, surpreendeu a todos ao subir rapidamente e inundar as planchas. No entanto, mesmo diante desse cenário, o fluxo de veículos entre Nova Mamoré e Guajará-Mirim permanece ininterrupto, demonstrando a eficácia das novas estruturas.

A situação atual levanta questões sobre a imprevisibilidade das chuvas e suas consequências. Moradores estão atentos, acompanhando o nível das águas e a estabilidade das novas pontes. Enquanto isso, a comunidade local encontra-se aliviada por poder contar, ao menos por enquanto, com uma ligação vital que resiste aos desafios impostos pela natureza.

Tanto os cidadãos quanto as autoridades seguem vigilantes, uma vez que a história das cheias no rio Ararás ensina que a prevenção e a infraestrutura adequada são essenciais para garantir a segurança e a mobilidade numa região suscetível a enchentes. O desafio agora é manter o equilíbrio entre o desenvolvimento e a natureza, enquanto a região observa com esperança o desenrolar dos eventos em um futuro que continua incerto.

Essa situação é um lembrete importante sobre a resiliência da comunidade e a importância de investimentos contínuos em infraestrutura para garantir que o passado não se repita em isolamento e incertezas.