Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Guajará-Mirim, um projeto de lei polêmico foi aprovado, gerando intensos debates nas redes sociais e preocupações entre os munícipes. O projeto estabelece um convênio entre a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Justiça (SEJUS), permitindo que presos em regime fechado e do semi-aberto saiam para trabalhar e sejam remunerados.
A ex-prefeita Raíssa Bento se manifestou contra a aprovação do projeto em um vídeo que rapidamente viralizou. Em sua fala, Raíssa expressou suas preocupações enquanto cidadã e ex-gestora, apontando que a proposta, apesar de sua intenção de incluir apenados no mercado de trabalho, pode impactar negativamente a economia local. Segundo Raíssa, as circunstâncias em que o projeto foi votado suscitam dúvidas sobre a transparência do processo, sugerindo que poderia haver um acordo político que facilitou a aprovação unânime entre os vereadores.
“Enquanto centenas de moradores lutam por oportunidades dignas de trabalho, este projeto parece beneficiar um grupo específico”, ponderou a ex-prefeita. Sua declaração ressoou entre muitos cidadãos, que levantaram questões sobre os reais benefícios da proposta para a comunidade local e como isso poderia afetar a oferta de empregos para a população em geral.
A matéria repercutiu amplamente, gerando um clima de incerteza e divisão entre os moradores de Guajará-Mirim. Além das trocas de opiniões nas redes sociais, a discussão se expandiu para a necessidade de um maior diálogo e transparência nas decisões políticas que afetam diretamente a vida da população. Com o avanço desse projeto, muitos se perguntam: quais serão as consequências reais para a cidade e seus habitantes nos próximos meses?
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