VIOLAÇÃO AO PRÉDIO PÚBLICO EM GUAJARÁ-MIRIM: EX-DELEGACIA DA POLÍCIA FEDERAL É ARROMBADA

Em uma preocupante manifestação de vandalismo e descaso, o prédio que abrigou a Delegacia da Polícia Federal em Guajará-Mirim sofreu uma ação de arrombamento e furto nesta quarta-feira, 7 de maio de 2025. Localizado na Avenida Presidente Dutra, no Centro da cidade, o imóvel pertence ao Governo do Estado de Rondônia e, desde a mudança da delegacia para a Avenida Duque de Caxias, tornou-se alvo fácil para invasores.

A Polícia Militar do 6º Batalhão (6º BPM) foi acionada pela Central de Operações após uma denúncia sobre a invasão. No local, os policiais encontraram um assessor público que informou que o prédio, desocupado e sem vigilância, tem sido frequentemente invadido por desconhecidos e moradores de rua. Apesar de tentativas anteriores de proteger a estrutura, incluindo o trancamento de portas e janelas, os invasores continuam a ter acesso ao interior do imóvel.

Durante a inspeção, a guarnição constatou a presença de veículos da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) estacionados no espaço, todos apresentando sinais de violação. Alguns dos veículos estavam com peças do motor faltando e apresentavam indícios de tentativas de desmontagem. Além disso, um gerador de energia que ainda estava no local também foi alvo dessas ações criminosas.

Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar solicitou a presença da Perícia Técnico-Científica da Politec para realizar os procedimentos necessários que subsidiarão futuras investigações. O Boletim de Ocorrência foi posteriormente encaminhado à Delegacia Regional de Polícia Civil, onde as investigações prosseguirão e os responsáveis por essa violação ao patrimônio público do Estado de Rondônia deverão ser identificados e responsabilizados.

Esse episódio não apenas sinaliza a necessidade urgente de segurança e manutenção adequadas para os prédios públicos, mas também levanta questões sobre o abandono de propriedades que, antes, desempenhavam funções essenciais para a sociedade. A proteção do patrimônio público deve ser uma prioridade, e a ação imediata das autoridades pode ser crucial para evitar novos casos de depredação e furto.