Guajará-Mirim enfrenta uma situação preocupante com o estado de suas árvores urbanas, que, devido ao envelhecimento e crescimento desmedido, representam riscos à segurança de pedestres, alunos e moradores das regiões afetadas.
Na Avenida Marechal Deodoro, no bairro Serraria, ao lado do muro da Escola Municipal Professora Floriza Bouez, uma árvore de grande porte tem causado preocupação. Seus galhos e copa se estenderam bastante ao longo dos anos, e embora órgãos fiscalizadores tenham realizado avaliações técnicas e atestem que a árvore não oferece riscos evidentes, a comunidade se mostra desconfiada diante do potencial perigo. Moradores, alunos e transeuntes manifestam receio de acidentes, especialmente com a proximidade de crianças e adolescentes às áreas sob a sombra da árvore.
Outro ponto de atenção fica na Avenida Leopoldo de Matos, no bairro Tamandaré. No local, árvores plantadas há anos, quando funcionava uma escola com o nome ao primeiro Bispo de Guajará-Mirim, Dom Rey, estão apresentando sinais de deterioração. Com a desativação da instituição de ensino e a mudança de uso do prédio para sede do governo estadual, as árvores permanecem como símbolos do passado, mas suas raízes e galhos gigantescos continuam representando risco à segurança pública. Os moradores relatam que o crescimento desordenado das plantas tem causado inquietação, além de possíveis danos às estruturas próximas.
Apesar de avaliações técnicas realizadas pelos órgãos responsáveis indicarem que as árvores não representam perigo imediato, a comunidade insiste na necessidade de uma revisão mais aprofundada da situação. O site Guajará Noticias, representando esse clamor popular, solicita às autoridades municipais e estaduais que tomem as providências cabíveis para garantir a segurança de todos.
A situação evidencia a importância de uma manutenção permanente do patrimônio arbóreo urbano, equilibrando preservação ambiental e segurança pública. A população espera que as providências sejam tomadas em breve para assegurar o bem-estar de todos que trafegam ou residem nessas regiões de Guajará-Mirim.
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