Na semana passada dia 25, de agosto, um grupo de pais de alunos que residem no Distrito do Iata, município de Guajará-Mirim, distante cerca de 34 km da sede do município, pais de alunos da Escola Estadual Presidente Eurico Gaspar Dutra, a maior e mais antiga da localidade, formaram um grupo e se deslocaram até o município para reivindicar professores para a escola, pois seus filhos estavam se sentindo prejudicados pela falta desses profissionais.
Uma das mães, a senhora Rosivanda Oliveira Rodrigues, mãe de um aluno do 9º ano, afirmou que a escola estava sem professores, desde o primeiro bimestre do ano. Em consequência disso, e para não interromper os estudos, alguns pais tiveram que tirar seus filhos da escola e levá-los para Guajará-Mirim, fato que estava pesando em seus orçamentos, pois estavam custeando as passagens todos os dias, tanto na ida como na volta. Ela aproveitou e informou que outras mães de alunos de outras séries 6º ao 9º ano também estavam enfrentando os mesmos problemas. Estava faltando professores sobretudo nas disciplinas de Ciências, Português e de Matemática.
O site Guajará Notícias, após ouvir os reclames dos pais e receber um vídeo onde as mães de alunos pediam ao governo do estado as devidas providencias, publicou uma matéria jornalística, denunciando a situação e cobrando das autoridades que o problema fosse solucionado com urgência, visto que os prejuízos dos estudantes e das famílias era muito grande.
Nessa tarde de terça-feira, 30, o Jornal foi informado que os professores retornaram à Escola Presidente Eurico Gaspar Dutra. Assim, as aulas estão acontecendo normalmente. A Secretaria de Estado da Educação não informou, porém, se a volta dos professores à escola será definitiva. Alguns pais estão receosos em transferir seus filhos de volta das escolas de Guajará-Mirim para o distrito e haver outro problema semelhante. É necessário que as autoridades informem claramente aos pais e alunos sobre a permanência dos professores no distrito, para que a legislação seja efetivamente cumprida. É inadmissível que a SEDUC não ofereça o mínimo aos alunos. Conforme estabelece a Constituição Federal, a educação é um direito de todos e um dever do Estado. Isto é básico!
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